Seleção Brasileira Adulta Masculina está em Ljubliana, na Eslovênia, para a 20ª edição do Campeonato Mundial de Voleibol 2022

- Crédito da foto: Divulgação/Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)

- Legenda da foto: Dos 14 atletas, o técnico Renan Dal Zotto tem 7 estreantes (foto), que são os ponteiros Rodriguinho e Adriano; o levantador Fernando Cachopa; os centrais Leandro Aracaju e Flávio; e os opostos Darlan e Felipe Roque para a disputa do Campeonato Mundial de Voleibol. O torneio começa na sexta-feira (26/8) e vai até domingo (11/9), na Eslovênia e na Polônia, e tem a chancela da Federação Internacional de Voleibol (FIVB)

 Dois dias. A Seleção Brasileira Adulta Masculina tem uma mescla de jogadores experientes e novatos para o Campeonato Mundial de Voleibol. A 20ª edição da competição começa na sexta-feira (26/8), e acontecerá em duas sedes, na Eslovênia e na Polônia, e terminará no domingo (11/9). E tem a chancela da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, em inglês).   

Doa 14 atletas convocados pelo técnico Renan Dal Zotto, sete disputam a competição pela primeira vez, que são os ponteiros Rodriguinho e Adriano; o levantador Fernando Cachopa; os centrais Leandro Aracaju e Flávio; e os opostos Darlan e Felipe Roque. Eles querem escrever seus nomes na história de uma competição cheia de boas lembranças para o vôlei nacional. O Brasil estreia contra Cuba pelo grupo B, na sexta-feira (26/8), em Ljubliana, na Eslovênia, às 11hs hora local (6hs de Brasília).

"Estou muito feliz por esta oportunidade, pois o Mundial fica atrás somente dos Jogos Olímpicos em importância. Estamos prontos como grupo. Passamos por algumas dificuldades e isso ajuda a moldar o time, para que a gente cresça no momento necessário. Espero contribuir neste momento tão importante para a seleção e para a minha carreira", diz o ponteiro Rodriguinho, de 26 anos. 

O levantador Fernando Cachopa teve a oportunidade de disputar Mundiais em todas as categorias de base: sub-19, sub-21 e sub-23, da qual foi campeão em 2013. “Estar na seleção adulta sempre foi o meu sonho. Cada campeonato é uma história diferente a ser contada. Vamos começar uma nova nesta sexta-feira. Sou um cara muito positivo e estou confiante com este time”, disse Cachopa.  

O estreante mais experiente é o central Flávio, que aos 29 anos foi o terceiro bloqueador mais eficiente da Liga das Nações 2022. “Cada jogo será muito duro, uma pedreira atrás da outra. Mas confio na força deste grupo, ganharemos mais confiança a cada jogo. É uma honra vestir a camisa do Brasil, ainda mais em um momento tão importante como um Mundial. Já disputei três nas categorias de base, mas agora será uma experiência única. O frio na barriga estará presente, até porque jogar voleibol é o que nos faz sentir bem”, diz Flávio. 

O ponteiro Adriano, de apenas 20 anos, iniciou a carreira após se encantar com a conquista do ouro olímpico na Rio 2016, e hoje tem a oportunidade de dividir a quadra com os ídolos daquele time, como Bruninho, Wallace, Lucarelli e Lucão. "O voleibol é o que eu amo fazer da vida, nem sei explicar o sentimento de defender o Brasil em grandes competições. É o meu primeiro Campeonato Mundial adulto, e qualquer competição com esta equipe é sempre muito importante, um passo adiante na minha carreira, uma evolução. Espero que este seja o primeiro de muitos”,  Adriano. 

Para a disputa do Campeonato Mundial, o técnico Renan convocou os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa; os opostos Darlan, Felipe Roque e Wallace; os centrais Flávio, Leandro Aracaju e Lucão; os ponteiros Adriano, Leal, Lucarelli e Rodriguinho; e os líberos Maique e Thales.   

Brasil tenta o quarto título

Em 19 edições de Mundial, a seleção brasileira adulta tem 3 títulos. Em 2002 quando a Argentina foi sede, derrotou a Rússia por 3 x 2 sets. Em 2006, no Japão, venceu a Polônia por 3 x 0 sets. E em 2010, na Itália, venceu Cuba por 3 x 0 sets.  

Além disso, o histórico mostra 3 medalhas de pratas. Em 1982, na Argentina, perdeu para a União Soviética (atual Rússia) por 3 x 0 sets. Em 2014, na Polônia, perdeu para os mandantes por 3 x 1. E em 2018, na Itália e Bulgária, outra derrota para os poloneses por 3 x 0 sets. E há também 3 vezes em que foi quarto lugar. Em 1986, na França. Em 1990, quando foi sede. E em 1998, no Japão.  

– Confira a tabela do Brasil no Campeonato Mundial Masculino de Vôlei 2022

– Sedes: Eslovênia e Polônia

– Local: Ljubljana - Eslovênia

– Período: sexta-feira (26/8) à domingo (11/9) 

– Rodadas da primeira fase

– Grupo B: Brasil, Catar, Cuba e Japão

– 1ª rodada: Brasil x Cuba - sexta-feira (26/8) - 11hs hora local (6hs de Brasília)

– 2ª rodada: Brasil x Japão - domingo (28/8) - 14hs hora local (9hs de Brasília)

– 3ª rodada: Brasil x Catar - terça-feira (30/8) - 11hs hora local (6hs de Brasília)

– classificação: os dois primeiros colocados de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançam para as oitavas de final.

- Histórico do Brasil em edições de Mundiais  

– 3 títulos: 2002, na Argentina (venceu a Rússia por 3 x 2); 2006, no Japão (venceu a Polônia por 3 x 0 sets); 2010, na Itália (venceu Cuba por 3 x 0 sets)

– 3 pratas: 1982, na Argentina (perdeu para a União Soviética por 3 x 0); 2014, na Polônia; e em 2018, na Itália e Bulgária. Em 2014 e em 2018 perdeu para a Polônia (3 x 1 e 3 x 0)

– 3 quarto lugares:  em1986, na França; em 1990, no Brasil; e em 1998, no Japão 

- Fontes: Federação Internacional de Voleibol (FIVB, em inglês) e Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)