Conjunto Feminino do Brasil ficou na 4ª posição na final da série simples (5 arcos) no Campeonato Mundial Adulto de Ginástica Rítmica, em Sofia, na Bulgária

- Crédito da foto: Ricardo Bufolin/Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

- Legenda: As ginastas Bárbara Vitória Urquiza Galvão, Deborah Medrado Barbosa, Gabrielle Moraes da Silva, Giovanna Oliveira Silva, Maria Eduarda de Almeida Arakaki e Nicole Pircio Nunes ficaram na 4ª colocação na final da série simples (5 arcos). Elas com a técnica Camila Ferezin e a assistente Bruna Akawana no Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, em Sofia, na Bulgária. O torneio terminou neste domingo (18/9) e teve a chancela da Federação Internacional de Ginástica (FIG, em inglês)     

melhor resultado da história. A Seleção Brasileira Adulta Feminina de Conjunto ficou na quarta posição com 33.350 pontos na final da série simples (5 arcos) do Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica. Em Sofia, na Bulgária, o título deste aparelho foi para Itália com 34.950, seguido de Israel com 34.050. A Espanha completou o pódio com 33.800. O torneio terminou neste domingo (18/9) e teve a chancela da Federação Internacional de Ginástica (FIG, em inglês).

Com este resultado, o Brasil alcançou seu melhor resultado na história em Mundiais. O anterior havia sido o sétimo lugar na série simples (cinco bolas) em  Kitakyushu, no Japão, no ano passado. Seja numa série especifica (simples ou mista). O país participa dos Mundiais nos conjuntos desde a sexta edição, disputada em 1973, em Roterdã, na Holanda. Na 3ª edição, em 1967 em Copenhague, na Dinamarca, a FIG introduziu as competições de conjuntos na programação. 

Para ter uma ideia deste feito histórico, o sexteto formado por Bárbara Vitória Urquiza Galvão, Deborah Medrado Barbosa, Gabrielle Moraes da Silva, Giovanna Oliveira Silva, Maria Eduarda de Almeida Arakaki e Nicole Pircio Nunes deixou para trás a Bulgária, atual campeã olímpica, e mais dois finalistas nos Jogos de 2021: a China, quarta colocada em Tóquio, e o Japão, oitavo. E elas tiveram a orientação da técnica Camila Ferezin e da assistente Bruna Akawana Martins Rosa.

Pódio olímpico é formado pelas notas das séries simples e série mista

“A gente está superfeliz e realizada com esse quarto lugar, que tem até um gostinho de bronze. Provamos desta vez que é possível chegarmos lá. São muitos anos de trabalho duro. Essas meninas são fora de série. Trabalhamos muito para chegar aqui e fazer história e fizemos mesmo. Agora é comemorar”, afirmou a treinadora, que assumiu o cargo em 2011. Camila ficou emocionada com a apresentação e com a importância do resultado. 

A ginasta Déborah Medrado enfatizou todo o esforço da Seleção para alcançar o resultado.

“O nosso sentimento é de muita gratidão, de muita felicidade. Só Deus sabe o tanto de coisas às quais tivemos que abdicar, o quanto a gente se doou, o quanto a gente se entregou pra este campeonato e pra trazer resultados inéditos para o Brasil. Nós somos o melhor conjunto da história do Brasil e estamos muito, muito, muito felizes por fazer história para o nosso País”, disse a capixaba. “Nós somos agora uma potência mundial na ginástica rítmica. Estamos chegando lá. Tudo isso é fruto de muita superação, resiliência, união, foco. É o momento mais emocionante da minha vida.”, disse ela, que é uma das experientes do grupo.

Já para a capitã Maria Eduarda Arakaki, a Duda, o destaque foi a importância de toda a campanha. 

“A gente chegar aqui e provar que o Brasil é uma potência na ginástica rítmica, para nós não tem preço. Foi por muito pouco que não conquistamos uma medalha. Esses resultados são fruto de um trabalho de anos. Temos nos dedicado muito para buscar essa evolução, e saímos daqui com a sensação do dever cumprido. Demos todo o nosso coração e toda a nossa alma”, afirmou a ginasta alagoana. 

Para participar da final da série simples (5 arcos), o Brasil passou na fase eliminatória. E garantiu a vaga ao terminar na 5ª posição com 33.550 pontos, ao som da música “Fantasy on Ice”. Na sexta-feira (16/9), a seleção alcançou o quinto lugar na classificação geral com 60.700 pontos, no somatório das séries mista (3 fitas e 2 bolas) e simples (5 arcos). O pódio olímpico é definido pela soma das notas nas séries mista e simples.

 Confira a nota na final da série simples (5 arcos)

– Final

– Domingo (18/9)

 Série Simples (5 arcos)

 Pontuação: 33.350 pontos - 17.600 pts de dificuldade, 8.100 pts nota artística e 7.650 pts de execução

 Coreografia: música “Fantasy on Ice”

 Resultado: 4º lugar


– Resultado final

– 1º) Itália – 34.950

– 2º) Israel – 34.050

– 3º) Espanha – 33.800

– 5º) Japão – 32.850

– 6º) México – 32.200

– 7º) China – 31.650

– 8º) Bulgária – 31.400



– Fase eliminatória

- Sexta-feira (16/9)

- Série Simples (5 arcos)

- Pontuação: 33.550 pontos - 18.200 pts de dificuldade, 7.950 pts nota artística, e 7.400 pts de execução

- Coreografia: música “Fantasy on Ice”

- Resultado: 5ª colocação - está na final do aparelho no domingo (18/9)


- Série Mista (3 fitas e 2 bolas)

- Pontuação: 27.150 pontos - 13.300 pts de dificuldade, 7.550 pts nota artística e 6.600 pts de execução

- Coreografia: música “Smile”, de Charles Chaplin

- Resultado: 10ª colocação 


- Classificação geral

- Conjunto: Bárbara Vitória Urquiza Galvão, Deborah Medrado Barbosa, Gabrielle Moraes da Silva, Giovanna Oliveira Silva, Maria Eduarda de Almeida Arakaki e Nicole Pircio Nunes Duarte

- Somatório das duas séries (simples e mista): 60.700 pontos

- Resultado: 5ª posição geral

Treinadora: Camila Ferezin

- Assistente: Bruna Akawana Martins Rosa 

- Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)     

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