Nathalie Moelhausen (Esgrima) e Guilherme Costa (Natação) serão os porta-bandeiras do Time Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Sul-Americanos, no Paraguai

 Crédito da foto: Gaspar Nobrega/Comitê Olímpico do Brasil (COB)

- Legenda da foto: Os portas-bandeiras da delegação do Time Brasil serão Nathalie Moelhausen (Esgrima) e Guilherme Costa (Natação). Eles levarão o pavilhão na Cerimônia de Abertura dos Jogos Sul-Americanos 2022, em Assunção, no Paraguai. O evento acontece neste sábado (1/10). A competição vai até sábado (15/10) e tem a chancela da Organização Desportiva Sul-Americana (Odesul)    

delegação do Time Brasil possui os seus porta-bandeiras nos Jogos Sul-Americanos 2022, em Assunção, no Paraguai. O pavilhão será levado pelos atletas Nathalie Moelhausen (Esgrima) e Guilherme Costa (Natação) na cerimônia de abertura. A solenidade acontece neste sábado (1/10), no estádio Defensores Del Chaco. O evento vai até sábado (15/10) e tem a chancela da Organização Desportiva Sul-Americana (Odersul). 

A delegação do Brasil conta com 464 atletas em 45 modalidades. A escolha de Nathalie e de Guilherme foi divulgada nesta sexta-feira (30/9) pelo chefe da Missão, Sebástian Pereira.

“Para nós, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), é uma honra termos como representantes na Cerimônia de Abertura dois grandes atletas, que sempre representam o Brasil nas principais competições pelo mundo com muita garra e perseverança, conquistando medalhas e sendo bons exemplos para os mais jovens.”, disse Sebástian.

A escolha dos porta-bandeiras mescla, além dos gêneros, a experiência de um dos maiores nomes do esporte olímpico do Brasil, com a juventude de um atleta em ascensão. Não haverá restrições à participação de atletas e oficiais no desfile de abertura, mas a recomendação é que, por conta do desgaste físico, atletas que compitam no dia 02 evitem a Cerimônia.

“A cerimônia é um momento único e que dá início ao grande evento! Tenho a certeza da vontade de todos estarem na cerimônia, mas precisamos preservar os atletas que irão competir no dia seguinte, devido ao desgaste do evento bem como os deslocamentos de ida e volta. Não temos dúvida de que aqueles que estiverem representando a delegação do Brasil no Defensores del Chaco estarão vibrando e transmitindo muita energia positiva aos paraguaios e, principalmente, para toda a nossa delegação.”, explicou o chefe. 

Um pouco da história dos dois

Um dos maiores destaques da nova geração da natação brasileira, Guilherme, de 23 anos, já tem um histórico de sucesso em Jogos Sul-americanos. Na última edição, em Cochabamba 2018, ele faturou duas medalhas: ouro nos 400m livre e prata nos 1500m livre.

“É uma competição superimportante, um passo para os Jogos Olímpicos. Eu já vivi essa experiência em 2018 e foi muito importante para o meu crescimento.”, disse o carioca.

Nathalie Moellhausen entrou para a história da esgrima e do esporte brasileiro ao conquistar o ouro na espada no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, em 2019, numa campanha irretocável com 12 vitórias em 12 combates. Foi a primeira medalha do Brasil em um Mundial da modalidade. Nos Jogos Pan-americanos de Lima, conquistou o bronze na espada individual, repetindo o feito de Toronto 2015.

“É a minha primeira vez nos Jogos Sul-americanos. Estou vendo tudo que está sendo feito em Paris, onde eu moro. Acredito que Assunção 2022 é uma etapa importante nesse ciclo olímpico. Fico muito orgulhosa de representar os atletas brasileiros na Cerimônia;”, disse a esgrimista.

Histórico

Assunção 2022 será a 12ª participação brasileira em Jogos Sul-americanos, que está presente desde a primeira edição, em La Paz 1972, quando a competição ainda era chamada de Jogos do Cruzeiro do Sul. O COB levará 468 atletas de 45 modalidades para a capital paraguaia. Essa é a maior delegação do Time Brasil no ciclo olímpico. A expectativa é voltar a liderar o quadro de medalhas, depois de ter ficado na segunda colocação, atrás da Colômbia, na edição de Cochabamba, na Bolívia, em 2018.

O Brasil liderou o quadro de medalhas, na edição do Brasil em 2002, e em Santiago 2014. Na edição realizada em Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo há 20 anos, o Time Brasil conseguiu o recorde de ouros: 146. Já o recorde de medalhas, foi conquistado na edição de Medellín 2010, com 355. Fora de casa, esta edição também foi a que o Brasil conquistou mais ouros: 133. Na última edição, em Cochabamba, a delegação brasileira faturou 204 pódios (90 de ouro, 58 de prata e 56 de bronze) e ficou na segunda colocação no quadro de medalhas.

- Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)    

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