Seleção Brasileira Adulta Feminina têm 6 novidades para a 2ª semana da Liga das Nações de Voleibol 2023, em Brasília, no Distrito Federal

- Crédito: Mauricio Val/FVImagem/CBV

 - Legenda: A central Thaisa é a novidade da seleção feminina para a disputa da Liga das Nações de Voleibol 2023 (VNL). A 2ª etapa será em Brasília, no Distrito Federal. Além de Thaisa, o técnico José Roberto Guimarães têm mais cinco novidades para a etapa brasileira. O torneio tem a chancela da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, em inglês) 

 2ª semana da VNL. Brasília - Distrito Federal. A Seleção Brasileira Adulta Feminina está em Brasília, no Distrito Federal, para a 2ª semana da Liga das Nações de Voleibol 2023 (VNL). A competição vai até domingo (16/7) e tem a chancela da Federação Internacional de Voleibol (FIVB, em inglês).

Nesta fase, o Brasil vai jogar contra Coréia do Sul, Sérvia, Alemanha e Estados Unidos. E será realizado no ginásio Nilson Nelson, na cidade brasiliense, e serão válidos pelo grupo 4. O primeiro duelo será contra as sul coreanas, na quarta-feira (14/6), às 21h. Na quinta-feira (15/6), elas enfrentam as sérvias, às 21h. Na sexta-feira (16/6), há a folga na tabela. No sábado (17/6) retornam à quadra contra as alemães, às 14h. E finaliza a participação no domingo (18/6) contra as norte americanas, às 10h. Todos os horários são de Brasília.

Para esta semana, o técnico José Roberto Guimarães têm mudanças na equipe. Chega à Brasília a central Thaisa, a levantadora Roberta, a líbero Nyeme, a ponteira/oposta Rosamaria, a ponteira Priscila Daroit e a oposta Lorenne. Ou seja, seis novidades para a segunda semana da VNL. Da equipe que foi ao Japão estão Carol, Diana, Lorena, Macris, Natinha, Kisy, Julia Bergmann e Maiara Basso. E assim são oito permanecentes da 1ª fase.

 Falaram José Roberto Guimarães e Thaisa

“Estou muito feliz. Depois da lesão, eu estava totalmente desacreditada. Muitas pessoas não acreditaram que eu poderia voltar a jogar em alto nível e ter boas atuações. Depois de cinco anos, é muito gratificante estar novamente na seleção brasileira com as melhores do país, disputando uma competição com grandes jogadoras do mundo. Isso faz valer à pena todo o sofrimento que passei para me recuperar. Até hoje preciso fazer muito trabalho extra para jogar em alto nível.”, garante Thaisa, que esteve na seleção pela última vez no Campeonato Mundial de 2018. A central sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo em 2017. 

A bicampeã olímpica agradece ao treinador José Roberto Guimarães e prevê fortes emoções no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. “Estou muito feliz e grata pela oportunidade que o Zé me deu, por ele saber que eu posso ajudar de alguma forma. É ainda mais especial jogar em casa, com a nossa torcida. Só de pensar sobre isso fico arrepiada. Vai ser uma grande emoção.”, disse Thaisa.

A atleta explica sua decisão de voltar à seleção. “Antes de Tóquio eu tinha falado para o Zé que ele poderia contar comigo, mas quando acabou a Superliga eu estava fisicamente destruída. Fiquei uma semana sem conseguir fazer nada. Naquele momento o meu corpo estava começando a entender essa nova demanda. Na temporada seguinte, já terminei melhor. Nessa temporada, terminei quase zerada. Hoje, o meu corpo entendeu e se adaptou bem. O trabalho mental que eu faço há quatro anos também é muito importante.”, explica Thaisa.

Equipe tem dois desfalques

“A Thaisa pode nos ajudar muito nessa trajetória até os Jogos de Paris. Fomos conversando, foi recíproco. Temos uma relação de respeito e confiabilidade por tudo o que vivemos ao longo dos anos. Ela deixou muitas coisas boas e essa vontade de representar o país é um exemplo para as novas gerações”, afirma José Roberto Guimarães. “Nós vamos ter a Coréia do Sul no primeiro jogo. É uma partida sempre complicada pelo sistema defensivo e a parte técnica do time coreano. É uma equipe que joga com velocidade. No segundo jogo, vamos enfrentar e Sérvia, atual campeã mundial, que é muito forte no ataque. Depois vamos jogar com a Alemanha, que tem crescido bastante e tem jogadoras de força interessantes. Para fechar a segunda etapa, os Estados Unidos, que têm volume de jogo e velocidade.”, concluiu o treinador José Roberto Guimarães

Há apenas duas baixas na seleção nesta fase. A primeira foi a ponteira Ana Cristina. Ela sofreu uma lesão no menisco do joelho direito ao executar um passe no treinamento da manhã de ontem (12/06). Ao final da atividade, ela realizou exames de imagem e não participará da etapa de Brasília. A segunda é a capitã e ponteira Gabi. Ela recentemente participou da decisão da Liga dos Campeões da Europa e teve um desconforto no joelho esquerdo. E a comissão técnica decidiu preservá-la para as próximas etapas.

Na 1ª fase da VNL, a seleção feminina terminou na 5ª colocação geral com 10 pontos, tendo três vitórias e uma derrota em quatro rodadas. Perdeu para a China por 3 x 2 sets, e venceu Holanda por 3 x 0 sets, República Dominicana por 3 x 1 sets e Croácia por 3 x 0 sets.

– Confira a campanha do Brasil na 5ª da VNL

– Segunda semana – horários de Brasília

– Grupo 4: Brasil, Alemanha, Coréia do Sul, Estados Unidos e Sérvia

– Rodadas – Brasília – Brasil

– Local: ginásio Nilson Nelson – Brasília – Distrito Federal

– Relacionadas para Brasília: centrais Carol, Diana, Lorena e Thaisa; levantadoras Macris e Roberta; líberos Natinha e Nyeme; ponteiras Julia Bergmann, Maiara Basso e Priscila Daroit; opostas Lorenne e Kisy. A atleta Rosamaria pode vir a atuar nas funções de oposta ou ponteira.

– 5º rodada – Quarta-feira (14/06) – Brasil x Coréia do Sul – 21h

– 6º rodada – Quinta-feira (15/6) – Brasil x Sérvia – 21h

– Sexta-feira (16/6) – Folga

– 7ª rodada – Sábado (17/6) – Brasil x Alemanha – 14h

– 8ª rodada – Domingo (18/6) – Brasil x Estados Unidos – 10h

– Fonte: Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)  

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